NANÃ-BURUKÊ (ITAN)
Seu dia votivo é a sexta-feira, sua cor
é o lilás, sua saudação é salubá nana. É um orixá feminino de origem daomeana
que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubana, quando o povo Nagô
conquistou o povo de daomé. Assimilando sua cultura e incorporando alguns dos orixás dominados, por sua
mitologia, já estabelecida. Nana teria o mesmo posto hierárquico de Oxalá ou
até mesmo de olorun.
No daomé era apresentada como orixá
masculino ou assexuado, pai ou mãe de todas as coisas, seres e orixás. Nana é
sempre associada à maternidade, é um dos orixás mais velhos da água, associado
à água do céu e a da lama, teria o poder dar vida e tirar a vida, forma os seres humanos. È uma
figura muito controvertida no panteão africano, ora perigosa e vingativa, ora
pateticamente, desprovida de seus maiores poderes.
Seus adeptos dançam devotando-lhe muito
respeito, seus movimentos lembraram o andar de uma senhora idosa, com passos
lentos, o corpo curvado para frente e apoiada no Ibiri. É considerada a
primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: IROKO, OBALUAÊ e OXUMARÉ.
CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ-BURUKÊ
Seus filhos têm uma memória excelente e
demonstram curiosidade em relação a todos os assuntos, principalmente os
místicos. Peritos em auto preservação, reservados, guardam para si qualquer
tipo de ambição ou ideal.
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