sábado, 15 de junho de 2013

NANÃ-BURUKÊ (ITAN)



 





 



         Seu dia votivo é a sexta-feira, sua cor é o lilás, sua saudação é salubá nana. É um orixá feminino de origem daomeana que foi incorporado há séculos pela mitologia iorubana, quando o povo Nagô conquistou o povo de daomé. Assimilando sua cultura e incorporando  alguns dos orixás dominados, por sua mitologia, já estabelecida. Nana teria o mesmo posto hierárquico de Oxalá ou até mesmo de olorun.
         No daomé era apresentada como orixá masculino ou assexuado, pai ou mãe de todas as coisas, seres e orixás. Nana é sempre associada à maternidade, é um dos orixás mais velhos da água, associado à água do céu e a da lama, teria o poder dar vida  e tirar a vida, forma os seres humanos. È uma figura muito controvertida no panteão africano, ora perigosa e vingativa, ora pateticamente, desprovida de seus maiores poderes.
         Seus adeptos dançam devotando-lhe muito respeito, seus movimentos lembraram o andar de uma senhora idosa, com passos lentos, o corpo curvado para frente e apoiada no Ibiri. É considerada a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: IROKO, OBALUAÊ e OXUMARÉ.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE NANÃ-BURUKÊ

         Seus filhos têm uma memória excelente e demonstram curiosidade em relação a todos os assuntos, principalmente os místicos. Peritos em auto preservação, reservados, guardam para si qualquer tipo de ambição ou ideal.


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